Inspire-se!

Envie para contato_encontros@yahoo.com.br uma foto sua com uma frase dizendo por que seu corpo merece ser amado APESAR DE - de algo nele com que você não esteja satisfeito(a), de não corresponder ao padrão estético vigente... Ressalte o que você gosta no seu corpo e conte o porquê, apesar dos pesares, há motivos para que você o ame.


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INSPIRE-SE!

"UMA DAS COISAS QUE APRENDI É QUE SE DEVE VIVER APESAR DE. APESAR DE, SE DEVE COMER. APESAR DE, SE DEVE AMAR. APESAR DE, SE DEVE MORRER. INCLUSIVE MUITAS VEZES É O PRÓPRIO APESAR DE QUE NOS EMPURRA PARA FRENTE." -
Clarice Lispector


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"APESAR DE ter passado muitos anos detestando minha tendência natural a ser uma pessoa cheia de curvas, hoje em dia tenho orgulho dos meus genes. Eles ajudaram gerações incontáveis de meus ancestrais a sobreviverem quando a comida não estava em prateleiras e era preciso ter muita força. E deles herdei a força de discordar cada vez que insinuam que minhas curvas são inconvenientes hoje em dia.

Daniela Araújo, antropóloga e aventureira de caminhos.

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"APESAR DE querer voltar a ser criança, me sentir feia e gorda a ponto de não sair de casa pra ir a festas, ter o corpo cheio de cicatrizes feitas por mim, gosto da sensação que sinto toda manhã por estar viva, mesmo me sentindo frágil e completamente inútil. Gosto da cor que meus cabelos tem e me sinto feliz por ter todo dia o sorriso da minha sobrinha."

Paulynha Britto, 21 anos, amante da música, Rio Verde - GO

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"APESAR DE não possuir total controle sobre o meu corpo e maximizar os meus defeitos, sei que posso fazer as pazes com ele: além de me dar o dom da vida, me possibilita prazeres, realizações e conquistas que sem ele não alcançaria. Ou seja, no momento em que mudo a minha relação com ele, percebendo-o além dos seus defeitos, descubro delícias que barreiras entre o meu eu e o corpo me impediam de experimentar."

Daniela Souza, 25 anos, psicóloga, Salvador - BA

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"APESAR DE eu me odiar a ponto de me machucar e me sentir a garota mais gorda do mundo, eu sei que minha taxa de gordura é o mínimo saudável para mim, amo quando me dizem que eu tenho carinha de mais novinha e amo meu cabelo que é liso e natural."

 
Renata Rossi, 24 anos, auxiliar de escritório, São Paulo - SP

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"APESAR DE não ser feliz comigo mesma, de me achar gorda e estar cheia de estrias, tenho uma filha linda e maravilhosa que me alegra a cada manhã com um sorriso e me fortalece com um olhar."

Ray, 20 anos, estudante de contabilidade, Alto Garças - MT

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"APESAR DE sempre pensar que não me encaixo, estou aprendendo a gostar de mim. APESAR DE ter me achado esquisita por anos, aprendi a gostar do meu rosto, por exemplo. Engraçado que passei a vida inteira me achando feia e completamente fora dos padrões. Mas que padrões, afinal de contas? Já estive em extremos e jamais me encaixei. Só podemos nos encaixar no que somos. APESAR DE não sorrir com muita frequência - talvez porque minha mente funcione de uma forma estranha aos demais - gosto do meu sorriso, porque nas ocasiões nas quais ele se mostra, sei que é sempre sincero. E contrariando todas as minhas expectativas, sou elogiada por ele." 

 


Fernanda, 21 anos, estudante de medicina - Brasília

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"APESAR DE querer, tão desesperadamente, voltar à minha infância, e não ter que me preocupar com os desafios do corpo e mente adultos, descobri que a inocência está em minha alma, e assim, aprendi a me aceitar como sou, sem falsos espelhos, e a ver e amar meu corpo com os olhos da criança que ainda existe em mim."

Marcela Arôxa, 24 anos, oficial de justiça,  Recife - PE

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"APESAR DE eu ter culotes e muitas gorduras em lugares indevidos, APESAR DE a minha mente funcionar de um jeito tão estranho que me coloca em uma posição de culpada sempre, APESAR DE ser vítima e dramática... Eu adoro as minhas tatuagens. Amo também as minhas mãos e o jeito como elas se comportam. Amo as milhões de possibilidades de fazer carinho e a graça com que elas se movem. Amo o jeito que elas se encaixam nas coisas e a dança que elas executam."

Roberta Monteiro, engenheira eletricista, 21 anos, Barra Mansa - RJ

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"Ainda criança, descobri minha paixão por esportes. Cresci entre treinamentos e atividades recreativas sempre ligadas aos desportos que me fizeram desenvolver um corpo atlético, no qual me sentia extremamente confortável. Uma contusão precoce seguida de um transtorno alimentar mudaram minha percepção de conforto com meu corpo. Hoje, APESAR DE ter recuperado as pernas grossas, que não formam um arco entre si como os atuais padrões propagam, tenho orgulho das mesmas porque fazem parte do meu biotipo (vide meu pai e meu irmão, ex-atletas) e me lembram o que sou em essência: uma esportista."

Clarice, 24 anos, bon vivant e giramundo

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"APESAR DE achar que meu rosto é gordo e não tem solução, gosto dos meus olhos – porque são verdes – e do meu nariz – porque paguei uma grana nele; APESAR DE me colocar pra baixo, no mínimo todos os dias, por estar gorda, não ter perspectiva de nada, não saber o que quero da vida, ser burra demais, ser bitolada demais, não ter nenhum talento, não me concentrar, enjoar de tudo e de todos, sei que sou legal depois que as pessoas me conhecem, posso ser engraçada, inteligente, escrever bem..."

 
Bia Aranha, 21 anos, vagal, Itu - SP

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"Fui magrela por toda a minha infância e adolescência. Fui atleta, dançarina e modelo. Nunca percebi que meu corpo era padrão de beleza até 'sair' deste padrão ao ficar grávida, com 26 anos. APESAR DE todas as mudanças que a gravidez trouxe, como algumas estrias e manchas nas pernas e um pouco de volume nos quadris, eu escolhi prezar pela minha saúde e não tentei voltar ao 'padrão' de alguns anos atrás. Hoje, dou valor aos meus braços fortes de atleta, às minhas várias tatuagens, à minha boca e ao meu cabelo vermelho. Esforço-me todos os dias para ser cada vez mais feliz assim, sem mais machucar minha mente, meu estômago e meu sangue com qualquer coisa que possa prejudicar meu corpo no futuro."

Viviane, 30 anos, mãe do Alvaro e professora - SC

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"APESAR DE ser uma garota estranha, com cicatrizes feitas por mim mesma e meus cabelos serem incrivelmente fora de controle, APESAR DE não ser a garota que minha 'família' quer que eu seja, adoro a cor dos meus olhos no sol, adoro as covinhas que se formam nas minhas bochechas quando eu sorrio; e APESAR DE ser um desastre, ter pernas que vivem me derrubando e quebrar tudo em que eu ponho a mão, eu nunca fico entediada, porque cada passo é uma nova aventura."
 

 
Raianny Mara, 18 anos, estudante, Brasília - DF

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"Dos 13 aos 24 anos tive acne e isso deixou marcas na minha pele. Tenho as pernas um pouco tortas e durante a adolescência tive vergonha de usar saias e shorts. APESAR DE vários defeitos que me incomodam no meu corpo, adoro ser multiétnica, uma mistura com origem que possui várias histórias de imigrantes corajosos; gosto dos meus olhos meio puxados e cor de mel, dos cabelos pretos e lisos, de características que fogem ao padrão pois têm a ver com minha natureza. Podemos tornar qualquer coisa mais bonita trabalhando nosso ponto de vista: o que pode ser defeito para um, pode ser um dom para outro. Não precisamos nos adaptar aos padrões, mas sim devemos adaptar nossos padrões àquilo que nos valorize."

Luciana Caraça, 27 anos, estudante de Engenharia, São Paulo - SP

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"Um dia me olhei no espelho e APESAR DE me ver gorda, com uma barriga grande e redonda, amei! Pois ali crescia meu filho. E com estrias na barriga, seios grandes cheios de leite e longe de caber em minhas roupas pré-maternidade fui feliz. Ele não se importa se eu estou fora dos 'padrões', nos bastamos um ao outro, assim como somos."

Chummy, 27 anos, mãe em tempo integral, Kennett Square - Pensilvânia (Estados Unidos)

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"APESAR DE não compreender a forma como o meu corpo se comporta e odiar a forma que ele toma a cada dia contrariando as minhas vontades, de não gostar do formato do meu nariz, de quase sempre estar sem perspectivas positivas e querer muito mudar tudo em mim... de muitas vezes esquecer quem eu realmente sou e de quem eu quero ser... Gosto da pele do meu rosto."

Kátia Lima Romão, designer de interiores, São Paulo - SP

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"APESAR DE me olhar no espelho e ver uma imagem distorcida de mim, sei que minha verdadeira face nunca poderia ser mostrada por objetos, pois minha essência se resume no amor."

Daniela, 21 anos, Funcionária pública, Limeira - SP

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"APESAR DE não gostar do tamanho da minha bunda e de ter pernas que me envergonham, eu gosto muito dos meus cabelos e dos meus olhos puxados. Também gosto muito de ler, dançar, sou apaixonada por fotografias e por poesias. Quero aprender a amar minha vida, quero aprender a me amar."

Marya, 18 anos, estudante - GO

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"Eu sempre fui gordinha, baixinha, com MUITOS defeitos e MUITOS sonhos. Até hoje não me gosto muito, não sou minha maior fã. Não gosto do meu peso, nem de certas coisas em minha personalidade. Mas APESAR DE detestar várias coisas em mim, gosto da flexibilidade que tenho, me ajuda na Dança, na Capoeira, na Ginástica, em várias coisas que faço."

Renata Lima Santos, 20 anos, estudante, São José do Rio Preto - SP

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"Me disseram que eu deveria ser perfeita, que as coisas nas quais eu acreditava eram fantasia, que meus caminhos eram errados, que eu precisava de moldes. APESAR DE ter testado os limites do meu corpo em uma tentativa desesperada de tentar me libertar, seja com muita ou pouca comida, muita droga ou muito álcool, a vida foi cordial comigo e o tempo também. O 'pesar' se transformou numa história de vida. Hoje vivo o que acredito, faço aquilo que sinto. E só continuo se estiver me divertindo."

@mabegalli, 26 anos, inquieta, andarilha no mundo

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"APESAR DE eu ter celulites, sempre lembro que Deus, quando fez a mulher, sabiamente colocou a bunda na parte traseira do corpo. Logo, tenho o direito divino de ignorá-las!"
 
Barbara Hansen, 32 anos, revisora e redatora, Rio de Janeiro - RJ

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"APESAR DE eu ter muitas marcas no corpo, hoje não me preocupo mais em escondê-las. Aprendi a lidar com o preconceito dos outros lidando primeiro com o meu próprio. Aprendi que apesar de viver ser osso, não preciso cortar a carne para que seja menos insuportável. Bem, sobrevivi a mim mesma. Apesar de ainda estar tentando descobrir como."

@travessinho, 24 anos, vagal, nomadona

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